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Foto: divulgação

Economia circular: WCEF reúne instituições globais para defender financiamento

Além de representantes do Banco Europeu de Investimento e do BID, participam do evento em SP a coordenadora da Coalizão de Economia Circular para a América Latina e Caribe da ONU, Beatriz Martins Carneiro e a ex-presidente da Finlândia Tarja Halonen

A transição da economia linear para a economia circular tem o potencial de combater as mudanças climáticas, retardar o esgotamento de recursos naturais e a perda de biodiversidade, mas não só. No campo econômico, pode oferecer oportunidades de crescimento significativas.

Ao optar por um modelo que incentiva a conservação do valor dos recursos pelo maior tempo possível, abre-se caminho para a redução da dependência gradual de insumos, maior resiliência das cadeias de suprimentos e ganhos de competividade.


“Empresas e governos podem promover uma mudança sistêmica rumo a economias mais sustentáveis e resilientes. Essencialmente, a circularidade reduz a dependência de matérias-primas virgens, ajudando a prevenir o colonialismo de recursos – uma ameaça crescente em que a exploração de recursos naturais corre o risco de repetir antigos padrões de desigualdade”, finaliza Kari Herlevi, diretor do Programa de Economia Circular do Sitra. 


Um estudo da Fundação Ellen MacArthur de 2020 aponta que a adoção de princípios de economia circular em setores como mobilidade, construção e alimentação poderia gerar benefícios anuais de 1,8 trilhão de euros somente na Europa até 2030. Na China, a implementação da circularidade em larga escala pode gerar uma economia de US$ 10 trilhões para empresas e famílias até 2040.

Empresas de vários setores têm adotado cada vez mais práticas de economia circular para aumentar receitas, reduzir custos e gerenciar riscos. Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e do Centro de Pesquisa em Economia Circular da Universidade de São Paulo (USP), produzida em 2024 junto à base industrial, revelou que 85% das indústrias no Brasil desenvolvem pelo menos uma prática de economia circular.

Por exemplo, na multinacional Philips, que provê alternativas de tecnologia de saúde e de iluminação, soluções circulares representaram 20% das vendas em 2023. Para este ano, o objetivo é que 25% da receita venham de produtos, serviços e soluções que contribuam com a circularidade.

Para acelerar a transição da economia linear para a circular, é fundamental o apoio do setor financeiro, que começa a enxergar as oportunidades. Instituições como BlackRock, Credit Suisse e Goldman Sachs lançaram fundos de ações com foco parcial ou total em economia circular em 2020. Até 2017, nenhum fundo dessa natureza existia.

Tendência semelhante tem sido percebida em relação a empréstimos bancários, financiamentos de projetos e seguros. O Banco Europeu de Investimento firmou parceria com cinco dos maiores bancos e instituições de fomento da Europa para lançar uma iniciativa que prevê empréstimos e investimentos de cerca de 10 bilhões de euros dedicados à economia circular.

No Brasil, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) atua em projetos de circularidade, mas é necessário ainda mais engajamento de investidores, bancos e empresas de serviços financeiros para que as companhias se sintam encorajadas a fazer este movimento.

“A transição para a economia circular abre novas oportunidades para o setor financeiro”, diz o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes da Silva. “O Brasil tem um enorme potencial a ser explorado neste modelo econômico que pode gerar novos negócios, investimentos e receita”.

É por esse motivo que bancos, instituições globais e o setor privado terão um papel fundamental nas discussões que serão promovidas durante o Fórum Mundial de Economia Circular (WCEF), que acontecerá entre 13 e 16 de maio, em São Paulo. O evento é realizado pelo fundo finlandês Sitra, Fiesp, Senai-SP, Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Senai Nacional.


“A realização do Fórum Mundial de Economia Circular no Brasil reflete o compromisso cada vez maior da indústria nacional com modelos produtivos mais sustentáveis. A economia circular já é uma agenda estratégica para o setor industrial, e eventos como o WCEF ampliam o diálogo com parceiros internacionais, fortalecem iniciativas existentes e abrem novas oportunidades para o desenvolvimento de soluções circulares em larga escala”, afirma o presidente da CNI, Ricardo Alban.  


O Parque Ibirapuera sediará o evento principal, nos dias 13 e 14 de maio. As 102 sessões de aceleração, onde instituições e empresas poderão mostrar exemplos de circularidade na prática, ocorrem em diferentes localidades, nos dias 15 e 16 de maio.

O fórum irá destacar o potencial das soluções circulares para atender às necessidades de recursos do setor produtivo, impulsionando o crescimento sustentável e a transição verde nas sociedades. Milhares de especialistas e tomadores de decisão de alto nível se reunirão para explorar abordagens inovadoras e melhores práticas que podem ajudar a refinar metas de crescimento e acordos de sustentabilidade.

Palestrantes do WCEF

O vice-presidente do Banco Europeu de Investimento (EIB) Ambroise Fayolle será um dos palestrantes da sessão “Destravando uma Economia Sustentável com Inovações Circulares”. Fayolle supervisiona o financiamento e a tesouraria do EIB e integra o conselho do Fundo Europeu de Investimento.

Gabriel Azevedo é o Diretor-Geral de ESG do BID Invest, braço de investimentos do Banco Mundial. Já liderou projetos de desenvolvimento em mais de 40 países e foi membro de entidades como Conselho do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO) e Associação Brasileira de Recursos Hídricos (ABRHidro). Será palestrante na plenária “Destravando uma Economia Sustentável com Inovações Circulares”.

A coordenadora regional do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e líder da coordenação da Coalizão de Economia Circular da América Latina e Caribe, Beatriz Martins Carneiro vai participar do painel “Empoderando Trabalhadores Informais: Caminhos para a Circularidade Inclusiva”.

Os catadores, por sua vez, serão representados pelo secretário-geral da Aliança Internacional de Catadores de Materiais Recicláveis (IAWP) Kabir Arora e pelo diretor da Ancat e líder comunitário e ambiental de Orlândia, São Paulo, Anderson da Silva Nassif. Nassif é responsável pelo Programa Reciclar pelo Brasil, por meio do qual coordena e presta consultoria para cooperativas.

O embaixador André Aranha Corrêa do Lago trabalha com temas de desenvolvimento sustentável desde 2001. Era secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores até assumir a presidência da COP30. Será o principal speaker da plenária “A Economia Circular como Caminho para Metas do Clima e da Natureza”.

Izabella Teixeira, ex-ministra do Meio Ambiente do Brasil (2010-2016) e ganhadora do prêmio “Campeões da Terra” do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente por sua contribuição na redução do desmatamento na Amazônia, e Dan Ioschpe, campeão climático da COP30, presidente do Conselho de Administração da Iochpe-Maxion S.A. e vice-presidente da Fiesp são dois dos principais nomes brasileiros confirmados para o evento.

Experiências internacionais

Autoridades e lideranças estrangeiras compartilharão suas experiências à frente de países e entidades pioneiras na implementação de iniciativas de economia circular.

Da Finlândia participará a ex-presidente Tarja Halonen (2000-2012), que também foi ministra dos Assuntos Sociais e Saúde, da Justiça e das Relações Exteriores.

A Holanda será representada pela diretora-geral para o Meio Ambiente e Assuntos Internacionais Afke van Rijn. Desde fevereiro de 2023, Afke van Rijn é responsável pelas pautas de economia circular, gestão de resíduos, proteção ambiental, qualidade do ar e políticas de adaptação climática na Holanda.

Pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) participará o diretor da Divisão de Desenvolvimento Sustentável e Assentamentos Humanos Carlos De Miguel. Ele lidera pesquisas sobre mudança climática, economia circular, desempenho ambiental e instrumentos econômicos e vai compor o painel “Soluções Tropicais para Acelerar a Circularidade”.

Iniciativas bem-sucedidas de economia circular

Além de lideranças globais e representantes do setor financeiro, o WCEF convidou pesquisadores e empresários que já implementaram práticas de economia circular para mostrar cases.

Mari Granström, fundadora e chief executive activist da Origin by Ocean vai mostrar como sua empresa transforma algas invasoras em produtos químicos biológicos e biodegradáveis que substituem derivados do petróleo.

O vice-presidente da Fiesp Nelson Pereira do Reis vai apresentar um trabalho inédito da Fiesp e da CNI que reúne 50 práticas bem-sucedidas de economia circular implementadas no Brasil e em outros países da América Latina.

CEO da Assessa, Daniel Barreto é químico e engenheiro químico e leciona na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Possui diversas publicações e patentes nas áreas de Química Fina Orgânica, Química Aplicada, Ciência dos Materiais, Química Cosmética e Química de Produtos Naturais. Vai apresentar o painel “Soluções Baseadas em Florestas Promovem a Circularidade e a Sustentabilidade nas Cadeias de Valor”.

Quer saber mais? Acesse o site da WCEF2025 para conferir a programação completa do evento.

Sobre o WCEF

A nona edição do Fórum Mundial de Economia Circular (WCEF) será realizada no Parque do Ibirapuera, na cidade de São Paulo, entre 13 e 16 de maio. Pela primeira vez na América Latina, o evento vai explorar o potencial das soluções tropicais para o crescimento sustentável e a relevância da economia circular na transição para uma economia de baixo carbono, justa e inclusiva.

A programação do WCEF2025 foi construída para promover discussões focadas em temas como negócios, governança, finanças, inovação, pessoas e emprego – elementos essenciais para impulsionar a implementação de soluções circulares efetivas.

Nos dias 13 e 14 de maio, o WCEF contará com 4 plenárias, 12 sessões paralelas e 2 sessões extras.  As plenárias abordarão questões temáticas transversais enquanto as sessões paralelas aprofundarão temas de cada segmento, apresentando exemplos inspiradores, práticos e escaláveis de economia circular.

Nos dias 15 e 16 de maio, o evento contará com 102 sessões de aceleração organizadas por parceiros do WCEF em São Paulo e ao redor do mundo. Essas sessões conectarão os temas do fórum com as atividades diárias necessárias para a transição circular, permitindo uma maior participação do público e um aprofundamento em tópicos específicos.

O evento será organizado conjuntamente pelo Fundo de Inovação Finlandês Sitra, pela FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), pela CNI (Confederação Nacional da Indústria do Brasil), pelo SENAI-SP (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) e pelo SENAI Nacional, com o apoio de parceiros brasileiros como o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), além de organizações parceiras internacionais.

Coletiva de imprensa online

Representantes dos coanfitriões do fórum compartilharão suas perspectivas e responderão perguntas em uma coletiva de imprensa online, que acontecerá uma semana antes do evento, no dia 5 de maio, às 10h (horário de Brasília). A coletiva é exclusiva para jornalistas e será realizada pelo Microsoft Teams.

Porta-vozes:

  • Kari Herlevi, diretor do Programa de Economia Circular do Fundo de Inovação Finlandês Sitra
  • Kalil Cury Filho, diretor-adjunto do Departamento de Desenvolvimento Sustentável da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP)
  • Davi Bomtempo, superintendente de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Confederação Nacional da Indústria (CNI)

Os jornalistas devem se credenciar para a coletiva até o dia 2 de maio, às 10h. Os jornalistas credenciados receberão o link para participar da reunião no Microsoft Teams.

Credenciamento para o WCEF2025 (13 e 14 de maio)

O credenciamento para o evento principal — WCEF2025 (dias 13 e 14 de maio) — está aberto até 12 de maio às 11h. Por favor, preencha o formulário de inscrição:

Mídia kit e logos

Confira nosso mídia kit na página para imprensa do WCEF2025 para mais informações sobre a economia circular e o Fórum Mundial de Economia Circular. Você também encontrará materiais de referência recomendados com sugestões de pautas, além dos contatos de especialistas para suas entrevistas. O logotipo do WCEF2025 está disponível no banco de materiais do WCEF. O programa completo pode ser encontrado no site do WCEF2025.

Texto: FIESP
Da Agência de Notícias da Indústria

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Aldo Cargnelutti

Empresário e jornalista, Aldo Cargnelutti é editor na Rede Brasil Inovador. Estamos promovendo os ecossistemas de inovação, impulsionando negócios e acelerando o crescimento econômico. Participe!

+55 11 94040-5356 / rede@brasilinovador.com.br

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